Thursday, August 31, 2006

Chicão, companheirão!

Vinícius sempre.
Mas acompanhando-me junto aos últimos acontecimentos está o Chico. E este vai me fazer companhia por um bom tempo, se bem me conheço...

Apertando a tecla SAP

Conversando hoje com meu super querido primerio amigo holandes tentando, como sempre, convencê-lo de algo inutilmente, pois é mais teimoso q uma porta e eu juntas (rs), alguma palavra me faltou no inglês e depois de um tempo ele me perguntou: "Eliane, quando vc fala vc pensa em inglês ou em português?" Achei curiosa a pergunta. "Em português", respondi. Curiosa pq essa gente fala 2, 3, 4, 5 linguas com uma facilidade absurda! E eu pensei "Como assim? Entao em q lingua são seus pensamentos? Logo vcs, q tem uma tecla SAP (tive q explicar o que era tecla SAP...)! Bom, ele disse q em dutch ou em inglês, q nao conseguia fazer uma distinçao ao certo. Excluindo situações em q se está p... da vida com alguma coisa. Daí a "mother tongue" toma conta.
Bom, queria eu ter tido essa educaçao q facilita tanto a assimilaçao de línguas quase q naturalmente por opção.

Esqueci-me de dizer da minha tristeza ao ler a noticia q acabou um um paradígma de criança: os planetas agora sao 8 e nao 9. Plutao foi rebaixado a "planeta menor" e apareceram outros 2 destes. Poxa...

Eco

"Porque metade de mim é partida e a outra metade é saudade."

Wednesday, August 30, 2006

In the mood


Que eu não tô boa hoje.

Fase Vinicius

O homem que diz "dou" não dá
Porque quem dá mesmo não diz
O homem que diz "vou" não vai
Porque quando foi já não quis
O homem que diz "sou" não é
Porque quem é mesmo é "não sou"
O homem que diz "tô" não tá
Porque ninguém tá quando quer

Fase Vinicius.

Tuesday, August 29, 2006

Monday, August 28, 2006

Nada mais será como antes (como ja dizia o Miltão...)

Voltou-se e mirou-a como se fosse pela última vez, como quem repete um gesto imemorialmente irremediável. No íntimo, preferia não tê-lo feito; mas ao chegar à porta sentiu que nada poderia evitar a reincidência daquela cena tantas vezes contada na história do amor, que é história do mundo. Ela o olhava com um olhar intenso, onde existia uma incompreensão e um anelo, como a pedir-lhe, ao mesmo tempo, que não fosse e que não deixasse de ir, por isso que era tudo impossível entre eles.
Viu-a assim por um lapso, em sua beleza morena, real mas já se distanciando na penumbra ambiente que era para ele como a luz da memória. Quis emprestar tom natural ao olhar que lhe dava, mas em vão, pois sentia todo o seu ser evaporar-se em direção a ela. Mais tarde lembrar-se-ia não recordar nenhuma cor naquele instante de separação, apesar da lâmpada rosa que sabia estar acesa. Lembrar-se-ia haver-se dito que a ausência de cores é completa em todos os instantes de separação.

Seus olhares fulguraram por um instante um contra o outro, depois se acariciaram ternamente e, finalmente, se disseram que não havia nada a fazer. Disse-lhe adeus com doçura, virou-se e cerrou, de golpe, a porta sobre si mesmo numa tentativa de seccionar aqueles dois mundos que eram ele e ela. Mas o brusco movimento de fechar prendera-lhe entre as folhas de madeira o espesso tecido da vida, e ele ficou retido, sem se poder mover do lugar, sentindo o pranto formar-se muito longe em seu íntimo e subir em busca de espaço, como um rio que nasce.
Fechou os olhos, tentando adiantar-se à agonia do momento, mas o fato de sabê-la ali ao lado, e dele separada por imperativos categóricos de suas vidas, não lhe dava forças para desprender-se dela. Sabia que era aquela a sua amada, por quem esperara desde sempre e que por muitos anos buscara em cada mulher, na mais terrível e dolorosa busca. Sabia, também, que o primeiro passo que desse colocaria em movimento sua máquina de viver e ele teria, mesmo como um autômato, de sair, andar, fazer coisas, distanciar-se dela cada vez mais, cada vez mais. E no entanto ali estava, a poucos passos, sua forma feminina que não era nenhuma outra forma feminina, mas a dela, a mulher amada, aquela que ele abençoara com os seus beijos e agasalhara nos instantes do amor de seus corpos. Tentou imaginá-la em sua dolorosa mudez, já envolta em seu espaço próprio, perdida em suas cogitações próprias - um ser desligado dele pelo limite existente entre todas as coisas criadas.

De súbito, sentindo que ia explodir em lágrimas, correu para a rua e pôs-se a andar sem saber para onde...



Vinícius... doído, não é? É pra ser...

Sunday, August 27, 2006

:-o Acabei de encontrar 2 paixões!!

Habanera, de Carmen no violão! Lindo...


Ou ouvir um bolero

De Ravel, longe de um bolerão...rs


ou dançar um tango


Talvez, o que resta...

olhar para o céu, ver estrelas


Só isso...

Saturday, August 26, 2006

Coisas que me encantam em Leiden 2

Olhar pra cima e ver o céu. Olhar pro lado e ver tudo ao redor.

Coisas q me encantam em Leiden


Uma das coisas que me encantam em Leiden. Você está andando desavisadamente e, de repente, topa com um poema no muro de uma casa qualquer. É bem "gezellig" a surpresa. Poemas de escritores ora holandeses, ora de outro canto.

Little jungles

Eu adoro verde, adoro jardinagem, adoro plantas, flores. Mas nunca imaginei possuir uma floresta paricular em casa. Tenho duas inclusive, uma dentro e outra no jardim. O Tarzan poderia estar incluido no pacote; infelizmente não está.

Tuesday, August 22, 2006

Sunday, August 20, 2006

Hoje é domingo

pé de cachimbo
cachimbo é de ouro
bate no touro
o touro é valente
bate na gente
a gente é fraco
cai no buraco
o buraco é fundo
acabou-se o mundo.

Saturday, August 19, 2006

Fim dos tempos




Primeiro melhor clip de todos os tempos

Segundo melhor clip de todos os tempos

O que é a matemática...

E não é que, devido à matemática (pois acabei decorando o alfabeto grego das contracapas dos livros), conseguia ler palavras do português de origem grega em grego! rsrsrs Funny thing!...

Velho mundo

A primeira impressão foi ótima! É a que ficou. Os gregos são receptivos e simpáticos. Já no aeroporto tive a primeira amostra da solicitude grega de uma menina do setor de informações. Explicou-me como chegar ao meu hotel as duas da matina economizando com o táxi. Não precisava, mas ela fez. Esta primeira impressão perdurou por toda a viagem.

Andando por aí
Bom, a boa impressão durou na segunda, na terceira... nos lugares em que tive que parar pra gastar e tive a dica de como gastar menos. Gente boa esse gente grega. rs Foi ótimo!

História do mundo
Acrópolis. Fantástica.

Tá bom, um pouco mais
Foi indescritivel a sensação da primeira visão da Acrópolis, a Ágora, Delos, todos os sítios arquelógicos. Os gregos sabiam como viver, valorizavam a
beleza, sabiam como viver em meio a beleza, tirando da natureza, seja da luz do sol ou de topografias favoráveis, toda a vantagem possível. E tirando da própria criatividade todas as formas arquitetônicas imitadas por séculos.
Mesmo em ruínas pode-se sentir tudo isso. E imaginar toda construção de grande parte do pensamento humano, idéia de civilizaçao partindo daquele chão.

Muito calor... depois escrevo mais.