Friday, June 29, 2007
Impossibility
Yes, perhaps the beauty lies on such a tragedy and, perhaps, there is poetry in there. And it is poetry. But while speaking about stories, there is beauty. When speaking about life... there is only tragedy, sadness, broken hearts. Could you picture love as a feeling that cannot come true? A feeling that cannot be fully lived? No... Love cannot be hopeless. And if it is so a way has to be built towards some hope, some possibility. If one can live happily ever after, better starting it as soon as possible. Life is quite short and never does not fit into this period...
An impossible love is when there is the time against (and even so, maybe).
An impossible love is when there is no love.
Wednesday, June 27, 2007
Wednesday, June 20, 2007
Um acorde solto no ar
Quel jour sommes-nous?
Nous sommes tous les jours
Mon amie
Nous sommes toute la vie
Mon amour
Nous nous aimons et nous vivons
Nous vivons et nous nous aimons
Et nous ne savons pas ce que c'est que la vie
Et nous ne savons pas ce que c'est que le jour
Et nous ne savons pas ce que c'est que l'amour.
Qual dia somos nós?
Nós somos todos os dias
Meu amigo
Nós somos toda a vida
Meu amor
Nós nos amamos e nós vivemos
nós vivemos e nós nos amamos
E não sabemos o que é a vida
E não sabemos o que é o dia
E não sabemos o que é o amor
Jacques Prevert
Sunday, June 17, 2007
Monday, June 11, 2007
bolinha de sabão
Uma bolha de sabão surge, assim de repente, não sei de onde em frente aos meus olhos. Alta, considerando-se que estou no terceiro andar. E dança assim, no ar, leve colorida. Na paisagem há também as copas das árvores e pássaros cruzando o mesmo ar. E a bolha realmente prende minha atenção pois não estoura, transita pelos ares uma ora em altos, outra ora em baixos. O vento sopra. Ela obedece cegamente, deixando-se levar ao sabor da brisa leve, fresca. Sem estourar. Mas o vento a carrega por entre as copas e penso, agora vai! Qual nada! Surpreende-me que um passeio tão randômico numa via tão improvável não cause dano algum à fina membrana colorida. Sobe. Sobe. Desce. Sobe novamente na altura máxima possível. E depois de aproveitar todo o frescor de sua existência em tão bela paisagem por um tempo assim tão longo, ela desaparece, sem dramas, não pude nem presenciar o que houve, se estourou ou colidiu em alguma folha verde.
Ela deixou só o colorido de sua existência dançando em frente aos meus olhos.
Chove chuva
Chove chuva, chove sem parar
Pois eu vou fazer uma prece
Pra Deus, Nosso Senhor
Pra chuva parar de molhar
O meu divino amor
Que é muito lindo
É mais que o infinito
É puro e é belo
Inocente como a flor
Por favor, chuva ruim
Não molhe mais o meu amor assim
Por favor, chuva ruim
Não molhe mais o meu amor assim
Sunday, June 10, 2007
Nas aflições da vida
Friday, June 08, 2007
Ufa!
Sinto alegria tamanha por tê-las encontrado.
Thursday, June 07, 2007
Monday, June 04, 2007
pick-up lines
- Well, I like you wearing anything. Preferably nothing!...
***
- I come to you every now and then because you are like a magnet. (...)
***
LOL
Mastercard blow job (very funny)
mantra
É só um sonho que se sonha só
Mas sonho que se sonha junto é realidade
Sonho que se sonha só
É só um sonho que se sonha só
Mas sonho que se sonha junto é realidade
Sonho que se sonha só
É só um sonho que se sonha só
Mas sonho que se sonha junto é realidade
(Prelúdio, Raul Seixas. Composição: Raul Seixas)
Sunday, June 03, 2007
Let's face the music and dance
Sunny day
The day came nice, sunny, warm... just browsing and listening to old (old..) songs.
Sometimes it is not easy just accept things the way they happen, the way things come. The way things simply are. But as we have to, no options left more often, we just go on. And, suddenly, how surprised we can be! We find the beauty of the lost places. Inside, outside.
Yeah... life is a sweet mistery.
Friday, June 01, 2007
Eco
Invadindo bibliotecas
Foram as próprias organizações estudantis nazistas, especialmente a NS-Studenten, que, em dez de maio de 1933, tomaram a iniciativa de fazer a Säuberung, a depuração da cultura. Por toda a Alemanha, auxiliadas por tropas de choque da SA (Sturmabteilung) e das polícias locais, hordas de jovens fanáticos tomaram de assalto as bibliotecas públicas, acadêmicas, e até privadas. Aos gritos e aos empurrões, cataram nas estantes tudo aquilo que aos seus olhos lhes parecia undeutsches, "não-alemão". Recolhidos os volumes como se os livros fossem criminosos, chutados e pisoteados, eram jogados nos caminhões para serem transportados para a incineração. Em Berlim, por ser na capital, decidiram-se por uma cerimônia pública de maior impacto, a Bücherverbrennung, a grande queima de livros
O local escolhido para erguer a fogueira foi simbólico: a Operaplatz, a Praça da Ópera, no coração cultural da grande cidade. Os caminhões que chegavam, um a um eram descarregados, passando os exemplares das mãos dos de uniforme para a dos rapazes com as braçadeiras com a suástica que, de imediato, os lançavam nas labaredas da enorme pira que se espalhava no centro da avenida. Além de Berlim, essa cerimônia macabra realizou-se ainda em mais outras 40 cidades da Alemanha. As capas e páginas consumidas pelas chamas alimentavam com o seu fulgor aquela noite fria e triste.
O Triunfo da Violência Organizada
Pode-se dizer que os nazistas, ao promoverem aquela vasta destruição pública de livros, realizaram naquele momento o primeiro auto-de-fé ideológico do século XX. O O restante das nações entendeu-o como uma espécie de macabra advertência do que estava ainda por vir nos anos seguintes.
Um Auto-de-fé Ideológico
O clima entre os piromaníacos era de exaltação, de sanha patriótica. Havia uma espécie de sadismo nos olhares daqueles jovens estudantes e milicianos que se compraziam em ver desaparecer parte considerável da tradição cultural alemã: os tomos de Freud, de Einstein, de Marx, dos irmãos Mann, Heinrich e Thomas, de Alfred Döblin, Erich Maria Remarque, de Bertold Brecht, e tantos mais (*). Justo na terra de Guttemberg, para espanto de todo o mundo civilizado, naquela noite terrível, 25.000 livros arderam no fogo em todo o país, enquanto mais de três mil títulos e autores, germanos e estrangeiros, passaram a ser terminantemente proibidos em todo o território alemão. E, quase que obedecendo ao dito de Heine - um dos que, por ser judeu, também teve as obras devoradas pelas chamas -, não tardou muito para que o III Reich se entregasse a incinerar homens.