"Mas, pra quê? Pra que tanto céu Pra que tanto mar, pra quê? De que serve esta onda que quebra E o vento da tarde? De que serve a tarde? inúltil paisagem..."
"O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais; há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessoa; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade; sei lá de quê!"
Florbela Espanca
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