Tuesday, January 22, 2008

Ao vencedor...

O que seria do amarelo se todos gostassem do azul?
O mundo é pra quem gosta de azul e pra quem gosta do amarelo. O mundo é pra perdedores e vencedores. Para palco e platéia. Para justiça e injustiça. para a tempestade e para a bonança.
Muitas e muitas e muitas vezes pego-me pensando qual o sentido de tudo isso. Às vezes, a resposta me vem simples, porque tudo parece muito simples. Às vezes, a resposta desesperadamente não vem, e a vida parece algo inexplicável e cruel, sem sê-lo ao mesmo tempo. Há que se ganhar. ganhando ou não. Talvez essa seja a lição.

Um trecho de um de meus livros favoritos (uma explição talvez):
"Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição. A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real de que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas."

The show must go on...

Ao vencedor, as batatas.

Uma observação: faz sentido? Resposta: não. Comentário: não é pra fazer.
By the way, minha cor favorita é o azul, apesar de eu estar fazendo uso de violeta ultimamente. Incessantemente.

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