Sunday, September 24, 2006

Bate-papo com a Dinda

Outro dia (já estou em atraso) tive um papo pra lá de bom, como sempre, aliás, com a Dinda. Estávamos divagando como, jovens e revolucionárias que éramos, hoje aceitamos as predições do girassol. Girassol? É, girassol. rsrsrs O girassol nos dizia que aos trinta todos tornam-se hipócritas, em maior ou menor grau. "O quê? Que absurdo! NUNCA!" Esse era o nosso coro.
Hoje concordamos que até para evitar aborrecimentos desnecessários, utilizamos ao menos o menor grau...

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"Lindo, que eu me sinto enfeitiçada..." rsrsrsr

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Assisti a um show chique, como não poderia deixar de ser, da Marisa Monte, um mix das suas 3 últimas obras. Chique porque menos é mais. A simplicidade do cenário realça a voz, o som, o estilo. Enquanto assistia pensei que o show era como uma poesia concreta, como se ela quisesse empregar algo abstrato de maneira física, com luz, som e imagem. É uma marca. Eu sempre penso isso quando assisto a um show dela. Obviamente, até porque várias das composições têm sua autoria, lembrei-me de Arnaldo Antunes... tenho que ler mais, ver mais esse cara. E não é que recebi um presentinho da Dinda? Coisas que a ciência não explica... ;-)

A ciência não se aprende
A ciência apreende
A ciência em si
A ciência não se ensina
A ciência insemina
A ciência em si
A ciência não avança
A ciência alcança
A ciência em si


arnaldo antunes

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