Thursday, April 12, 2007

Quem vive de passado...

Ouvi algumas vezes na minha vida que eu deveria deixar o passado pra trás e seguir adiante.
Estou eu então seguindo adiante carregando esse peso todo sem perceber? Será que é isso que pesa tanto? Mas como um peso-pena interferiria quando se toca em frente? Como diz aquela cançao, eu "penso que seguir a vida seja simplesmente compreender a marcha e ir tocando em frente." Talvez, não seja assim tão simples. E aí, ocorre isso. Toca-se em frente sem se compreender bem a marcha. E se vai marchando mesmo assim, meio que às cegas. E, talvez, tateando no escuro se tropeça em encontros. Uns econtrões que se dá pela vida. Tropeça-se e marcha-se adiante.
Tropeça-se no que foi.
No que seria.
No que não será.
E ainda no que é. E no que está por vir.
Eu não sei onde esse caminho vai dar. Mas vou seguindo.
Porém hoje, sem decidir, deixei algo pra trás. "Sei que nada será como antes, amanhã (...) Resistindo na boca da noite um gosto de sol..."
(Viva o Milton!)

1 comment:

Bailandesa said...

Me lembrou Zé Ramalho:

Seu moço eu venho de longe
Não sei onde vou chegar
Não tenho medo de seguir
Mas tenho medo de voltar

Plantar, plantar porque homem sou
Plantar, colher para quem não plantou
Amar, amar quem nunca me amou
Ser mais escravo do que hoje sou

Quando a ida não é boa
A volta não pode prestar
Não tenho medo de seguir
Mas tenho medo de voltar

Acreditar no que eu acreditei
E trabalhar para quem trabalhei
Amar, amar quem eu já amei
Passar caminho que eu já passei

Plantar, plantar porque homem sou
Plantar, colher para quem não plantou
Amar, amar quem nunca me amou
Ser mais escravo do que hoje sou

Quando a ida não é boa
A volta não pode prestar
Não tenho medo de seguir
Mas morro de medo de voltar

Acreditar no que eu acreditei
E trabalhar para quem trabalhei
Amar, amar quem eu já amei
Passar caminho que eu já passei
Acreditar no que eu acreditei
E trabalhar para quem trabalhei
Amar, amar quem eu já amei
Passar caminho que eu já passei

beijo moça!