Wednesday, February 28, 2007

Cenas insólitas

Cena insólita I

No supermercado. Hoje tá frio, mas não muito. Um friozinho tipo qdo faz frio de verdade no Brasil. Tipo em São Paulo. Aí me deu vontade de fazer uma sopa bem boa! Mnham, mnham!
Fui ao supermercado, debaixo de chuva, normal. E tô eu lá entre frutas e verduras quando começo a ouvir um chorinho de nenê. Sabe nenê novinho? Então. eu que adoro nenê quis saber qual era. Cena insólita: a mãe fazendo compras, não pegou um carro de supermercado, em vez disso pegou duas cestinhas. Uma ela carregava, a outra ela apoiava sobre o carrinho do nenê, que era do tipo bercinho. O nenê atolado. Entre alho-poró e folhas de cenoura.

Cena (quase) insólita II

Como sempre, pais carregando seus filhos de 2, 3 anos em banquinhos adaptados às suas bikes. Debaixo de chuva. Sem um guarda-chuva. Sem nada. Só o casaquinho impermeável.

Monday, February 26, 2007

No ônibus, sábado de manhã

A manhã de ontem foi curiosa a caminho do trabalho.
Fui de ônibus. Relembrando alguns posts passados, quando chove... já viu, nada de bike! Já no meu ponto uma mãe com filhos em escadinha. O menor não parecia ter 2 anos completos e o mais velho nem 5! Liiiiiiindos, todos! O pai, gatíssimo, não raro de se ver e a mãe, após 4 filhos (!)... uma forma invejável, não diria q ela teve um!
Mais uns minutos, um homem trazendo alguém em cadeira de rodas pra tomar o mesmo ônibus no mesmo ponto. Uma mulher pequenininha de cabelos ruivos, curtos e espetadinhos (isso é tb Holanda). Mas daí , ao chegar no ponto, sem a (aparente) menor dificuldade, ela desceu e aguardou a chegada do busu.
Ok, no ônibus. Próximo ponto uma japonesa com cabelos à la Chitãozinho e Chororó do passado, também de um vermelho vivíssimo. Algo que me remontou à era new wave anos 80. Total.
Próximo ponto. Um pai com um menino fofíssimo sentam-se a minha frente. O garoto com os pés molhados no banco e o pai num gesto preciso mostrou que ele deveria tirar os pés do estofado. E o garoto assim fez. Não sei definir a língua em que falavam, provavelmente árabe, mas soou ainda como algo diferente.
Passa linha de trem, passa rua do comércio, passa mercado de sábado, todas as personagens descem.
E eu sigo até o ponto final.

Thursday, February 22, 2007

Carnaval III

E agora que é quarta-feira de cinzas (pra mim quinta-feira de cinzas... rs), finda o carnaval e quero dizer aos meus queridos amigos e primos e família que não quero saber como foi boa essa parada no rítmo pra entrar no rítmo.
Não quero saber que Salvador foi o máximo.
Não quero saber que a temperatura média foi de 30 graus e que estava muito quente.
Não quero saber como todas as praias foram muito boas.
Nem quero saber que curtir de casa também, assim, quietinho, alheio a toda a bagunça do lado de fora, foi bom.
Obrigada.
:-P

O humor é uma arma

A melhor que existe! rs
Peço licença pra postar isto aqui. hahaha! é muito bom!

Quando vc estiver no avião e tiver um chato do seu lado que nao te deixa dormir pq nao para de falar da vida dele, e querendo saber da sua... faça o seguinte:

1 - Abra devagar a bolsa que contem seu laptop
2 - Tire seu laptop calmamente da bolsa
3 - Ligue-o
4 - Se assegure que aquele passageiro chato ao seu lado está olhando pra sua tela (mala como ele é, certemente estará)
5- Olhe pro teto e feche seus olhos
6 - E nesta posiçao clique no link abaixo:

http://tinyurl.com/e8efm


Huahuahuahua!

O de verdade, por favor, cheque aqui: http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=7396854&tid=2516912972899869893&start=1

Tuesday, February 20, 2007

"Se a canoa não virar, olê, olê, olá... eu chego lá!"

Carnaval II

Senti mais falta da alegria do carnaval este ano. Mais falta do sol, da praia, da areia. Mais falta da bagunça.
É sempre mais do mesmo, mas ainda é bom uma mesmice de quando em quando.

E se a canoa não virar, tudo se realizará. Um dos mantras (o da realização no plano material do que já existe) está sendo entoado.
É, às vezes se ganha. Às vezes, nada a perder pra quem não tinha nada a ganhar. "Nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, mas aprendendo a jogar."

E hoje me perguntaram porque eu ponho tanto sal na comida. Eu deveria perguntar também pra que tanto molho e tanto chili! Ô, inferno! ;)

Ô, esuindô, esquindô!

Tem nada não, ano que vem me perco na Bahia! ;))

Monday, February 19, 2007

Faca você mesmo

Nestes últimos dias consegui fazer duas coisas que jamais me imaginaria fazendo sem a ajuda de um homem: intalar linux no meu computador tendo os dois sistemas operacionais - este e o rwindows - funcionando juntos e adicionar chaves no meu chaveiro. Sendo q esta última tarefa foi mais hard. Machuquei o dedo duas vezes... :( É, a necessidade é a mãe da invenção, ou do faça-você-mesmo-pois-você-não-tem-escolha.
Mas ainda pra trocar lâmpadas...

Saturday, February 17, 2007

Just listening to the readio

I'm broke but I'm happy
I'm poor but I'm kind
I'm short but I'm healthy, yeah
I'm high but I'm grounded
I'm sane but I'm overwhelmed
I'm lost but I'm hopeful baby
What it all comes down to
Is that everything's gonna be fine fine fine
I've got one hand in my pocket
And the other one is giving a high five
I feel drunk but I'm sober
I'm young and I'm underpaid
I'm tired but I'm working, yeah
I care but I'm restless
I'm here but I'm really gone
I'm wrong and I'm sorry baby

What it all comes down to
Is that everything's gonna be quite alright
I've got one hand in my pocket
And the other one is flicking a cigarette
And what it all comes down to
Is that I haven't got it all figured out just yet
I've got one hand in my pocket
And the other one is giving the peace sign
I'm free but I'm focused
I'm green but I'm wise
I'm hard but I'm friendly baby
I'm sad but I'm laughing
I'm brave but I'm chickenshit
I'm sick but I'm pretty baby

And what it all boils down to
Is that no one's really got it figured out just yet
I've got one hand in my pocket
And the other one is playing the piano
And what it all comes down to my friends
Is that everything's just fine fine fine
I've got one hand in my pocket
And the other one is hailing a taxi cab

(Alanis Morissete -hand in my pocket)

Carnaval I

Eu simpelsmente adoro carnaval!
O clima, a festa, a alegria no ar, a história do carnaval no Brasil, saber dos antigos carnavais q consolidaram as marchinhas q conhecemos hoje. Tudo. Adoro!
Estou longe dessa folia pelo segundo ano, e posso dizer q este ano estou sentindo muito mais falta. É esquisito, quando se cresceu com isso de o Brasil parar pra escola de samba passar, não ver nada na TV, não se ouvir nada nas ruas e tal.
Ma há outros carnavais. O carnaval de Veneza, por exemplo, que eu planejava conhecer este ano. trabalho este fim de semana, so não tem carnaval de máscaras de Veneza.
Não tem carnaval.

Friday, February 16, 2007

Fwd: Annoying person

Not in the mood.

(era pra ter saido ontem esse post, hoje estou indo dançar.)

Thursday, February 15, 2007

Velhos hábitos, bons hábitos

Vamos ver se agora eu volto a um velho hábito de ir sempre ao cinema. A tarifa não tem graça, parodiando Chico, é caro, mas bom, não me importo muito, mesmo tendo q ir a Amsterdã ou Haia. E agora descobri um negócio da China! Aqui tem uns cartões de desconto pra tudo e fica bem barato agora ir ao cinema. Enfim, acabei de assistir a Babel
(http://adorocinema.cidadeinternet.com.br/filmes/babel/babel.asp) . Pra lá de interessante, gostei muito! Mesmo sendo um filme em 5 línguas e a legenda estar em dutch (neerlandês ou holandês). Um help de um amigo na tradução ajudou muito. Bom, fica aí a dica.
Tenho ainda na lista de filmes em atraso que devem ser assistidos bem uns 6 ou 7... tenho que correr!!!

Wednesday, February 14, 2007

sobre a obviedade das coisas

O post abaixo é por que depois de váaarios experimentos sem sucesso, sem entender o porquê de eu não conseguir meu PCR já que tudo q eu estsava fazendo era tão óbvio vi o que estava errado.
Parei, pensei e conseiderei, por uma fração de sgundos, que eu poderia estar fazendo algo realmente idiota.
E em questão de segundos, só por considerar esta hipótese, descobri o erro. Comum.
Pra quê martelar e insistir em um erro?
Pare e pense.

O cuidado com a obviedade das coisas

Sabe, às vezes, o mundo nos parece tão lógico, as coisas são tão certas, que tudo é óbvio. Você se depara com situações q não tem contestações. São óbvias.
Eu via o mundo assim. Sempre pensando de maneira lógica e racional, claro, tudo é óbvio, enxerga-se o claro em todas as coisas.
Um dia um amigo me disse: "cuidado com a obviedade das coisas. Cuidado com o óbvio." Nunca me esqueci. E o mundo lógico mudou. Acredite, pra melhor.
Há um quê de arrogância nisso de achar tudo óbvio. Quem somos nós neste universo pra achar q tudo é tão óbvio? A gente se perde nessa racionalidade toda...
É... é sempre bom ponderar antes de lançar um "ah, mas isso é obvio!"

Monday, February 12, 2007

Sunday, February 11, 2007

Rwindows

O Rwindows é ruim. Mas ainda bem q tem manual de instrução.
Estou tentando colocar o raio de internet wireless em casa, aparentemente, uma simples tarefa, mas q demorei mais d emês pra conseguir! Putz!
Esse paisinho baixo é muito ruim de serviço. Se você precisar de um serviço tipo helpdesk coitado de vc... eu enchi o saco de cada atendente lá. Barbarides q ouvi:
"Não sei o q está acontecendo".
Resposta: Ïmagine eu q sou cliente e liguei pra saber..."
 
Hoje, atendente pra mim: "Você tem q chamar um amigo ou descobrir por você mesma, porque eu não estou aí pra saber o que está acontecendo."
:O
Alguém merece?? :O:O:O:O:O
Resposta: ninguém.
 
No fim, claro, descobri por mim mesma, e posso dizer que fui quase às profundezas do rwindows. Está meia boca, vamos ver como estará até o anoitecer. Assim, bem poético pra melhorar a sutuação.
 
Eu quero LINUX!!! Help!!!! :)

make time to live a little

Save room


Tuesday, February 06, 2007

Monday, February 05, 2007

Bloquinhos de poluição

Os bloquinhos de poluição, de CO2, mostrados nestes documentários de global warming tem um efeito muito legal. Fazer ver o que não se vê mas que está aí. Será exagero? Obviamente não. Mas fazer um auê, quando se é o maior dos contribuintes, não fazendo ali a sua parte... O Tio Sam não está mostrando a sua batucada.
Tive um sonho antes de ontem bem maluco com isso tudo. Sonhei com este mundinho claro, mas completamente diferente, onde se podia ver ondas de "ar de má qualidade" ,chegando a determindas áreas, e isto, a chegada desta onda, a exemplo das ondas de frio ou calor, eram divulgadas vastamente pela imprensa. Ou seja, as "ondas de ar de má qualidade" eram anunciadas e você, cidadão do planeta Azul tinha que se proteger pra não ser intoxicado. Eu acordei deste sonho prá lá de impressionada. Porque a banalização da situação a adaptação do ser humano foi tão fatal, quero dizer, definitivamente sem saída. Ponha sua máscara e pronto! Assim como se pega um gurada-chuva pra tentar proteger-se da chuva.
É... impressiona ver blocos das geleiras virando água e ver os teleféricos dos alpes na grama verdinha...

*****

Um filme triste, mas que vale a pena conferir: A procura da felicidade (The pursuit of happyness- www.aprocuradafelicidade.com.br )
Sempre vale a pena ir ao cinema. ;-)

Thursday, February 01, 2007

Foras homéricos

São os que ando dando ultimamente.
Os avestruzes são meus amigos com a cabeça embaixo da terra.
Se vc pode complicar, pra que facilitar?
Outro mantra.
Ando me sentindo como um personagem destes romances modernos destas autoras inglesas ou americanas da moda estilo as que escrevem historias de Brigite Jones, Sex and the city, ou a série, Melancia, Férias, etc. Enquadro-me em qualquer tipo de fora dado numa destas histórias que vc possa lembrar. Acho q ando lendo demais. Vendo demais.
Fiquei com vontade de postar Fernando Pessoa, grande carinha. Combina comigo hoje. Afinal, ele sempre vale a pena pros q nao T6em a alma pequena. ;-)
 
Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo. 

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo.
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo. 

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó principes, meus irmãos, 

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo? 

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra? 

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza. 

 
(Poema em linha reta - Alvaro de Campos, heterônimo)